O Secretário Municipal de Saúde de São Jorge d’Oeste, acompanhado da diretora da Vigilância Epidemiológica Suzana Volpato, fizeram alguns esclarecimentos sobre as ações de combate à dengue no município.
Desde janeiro quando foi confirmado o primeiro caso, as agentes de endemias, com apoio das secretarias de urbanismo e viação e obras, estão focadas realizando pente fino nos bairros e centro, com visitas as residências e lojas e departamentos, orientando a população e ao mesmo tempo recolhendo lixo que serve de depósito de ovos e larvas do mosquito.
Neste período toneladas de lixo foram recolhidas e dado a destinação correta, mas diariamente as agentes se deparam com situações de descaso para o problema que é de todos.
O larvecida ofornecido pelo Ministério da Saúde, estava vencido e mesmo assim foi utilizado atendendo orientação do próprio Ministério, que não fez novas aquisições para o devido repasse aos Estados e Municípios. O cielo usado no Fumacê, também acabou e está sendo aguardada nova remessa.
O produto está em falta e não há previsão de quando o município receberá nova remessa. E respondendo as indagações da população quanto a aplicação de defensivos com drones, Suzana Volpato, afirma que o município não pode usar produtos não autorizado pelo Ministério da Saúde.
Quanto aos insumos para o tratamento dos pacientes como soro e teste rápido o estoque está quase zerado, e o fornecedor não está conseguindo atender a demanda.
Segundo o secretário, o decreto de situação de emergência possibilita a compra sem licitação, mas os fornecedores não possuem os produtos a pronta entrega, aumentando o tempo de espera.
A orientação é que a população faça a sua parte, em suas casas e lotes, verificando e destruindo possíveis criadouros do mosquito.
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